Categorias: Nas Notícias

Ryanair não descarta novas medidas para reduzir número de pilotos

A Ryanair não descarta novas medidas caso o apelo que fez aos pilotos para que peçam transferência para outras bases do grupo ou uma licença sem vencimento seja insuficiente para eliminar o “excedente” destes profissionais.

“A Ryanair escreveu aos seus pilotos em bases relevantes, propondo-lhes uma transferência de base ou uma licença sem vencimento”, referiu à Lusa um porta-voz da companhia aérea, acrescentando que não pode “descartar redundâncias se essas medidas não forem suficientes para eliminar” o “atual excedente de pilotos” da companhia, sem avançar mais detalhes.

Na quinta-feira, a Lusa noticiou que a Ryanair estava a apelar aos seus pilotos em Lisboa para pedirem transferência para outras bases do grupo ou uma licença sem vencimento para evitar despedimentos este inverno, já que tem “um excedente significativo de pilotos” neste aeroporto.

Hoje, na resposta à Lusa, o mesmo porta-voz afirmou que, na sequência da decisão de eliminar algumas bases ou de as encerrar durante o inverno, a Ryanair escreveu aos pilotos de bases relevantes sugerindo que peçam transferência para outras bases do grupo ou uma licença sem vencimento para evitar despedimentos este inverno.

Porém, acrescenta o porta-voz, a Ryanair “não pode descartar redundâncias se estas medidas não forem suficientes para eliminar o “atual excedente de pilotos”, estimado em mais de 500.

A eliminação ou encerramento durante o inverno de algumas bases deve-se, segundo a Ryanair, aos atrasos na entrega dos Boeing Max.

Este facto, somado à quase ausência de pedidos de rescisão por parte dos pilotos, faz com que a companhia ‘low-cost’ refira ter “um excedente de mais de 500 pilotos”.

Na comunicação aos trabalhadores, com data de 24 de setembro, a que a Lusa teve acesso, a companhia irlandesa sugere também que os pilotos possam pedir transferência para outras bases ou para as companhias Buzz e Laudamotion, ambas do grupo Ryanair.

A Ryanair refere que “com o colapso do operador britânico Thomas Cook perder-se-ão 9.000 empregos no Reino Unido e potencialmente cerca de 13.000 empregos em toda a Europa”, manifestando esperar que “existam candidaturas suficientes para licenças sem vencimento/’part-time’, para que não haver perdas de emprego em Lisboa neste inverno”.

A Ryanair decidiu abandonar a rota entre o Porto e Lisboa a partir de 25 de outubro “por razões comerciais”, disse à Lusa fonte oficial da companhia aérea na semana passada, e, depois de ter anunciado que ia encerrar a base em Faro, a transportadora chegou a um acordo com a ANA – Aeroportos de Portugal que passa por manter a base no aeroporto algarvio, mas com atividade “mais reduzida”.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa
Etiquetas: Ryanair

Artigos relacionados

Números do Euromilhões de hoje: Chave de sexta-feira, 3 de maio de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 3 de…

há % dias

Portugal é o sétimo país europeu mais atrativo para investir em hotelaria

O estudo ‘2024 European Hotel Investor Intentions Survey’, levado a cabo pela CBRE, concluiu ainda…

há % dias

Euro Dreams resultados: Chave do EuroDreams de quinta-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

3 de maio, nasce Maquiavel, que combate a ética cristã

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, Itália, a 3 de maio de 1469. Historiador, poeta, diplomata…

há % dias

2 de maio, morre Leonardo da Vinci, o maior génio da História

Leonardo da Vinci recorda-se a 2 de maio, dia da morte do maior génio da…

há % dias

Ciberataques ao setor financeiro aumentaram 53% devido ao aumento dos serviços bancários online

O relatório Threat Landscape Report, da S21sec, garante que os atacantes adaptaram as suas técnicas…

há % dias