Economia

Ryanair acusada de obrigar trabalhadores a pagarem curso e uniforme

A Ryanair está de novo envolta em polémica, dias após a denúncia sobre a alegada pressão para vendas a bordo. Vários trabalhadores garantem que foram obrigados a pagar o curso de formação inicial e o uniforme. Em resposta escrita, a empresa rejeitou as acusações.

Primeiro foi o Sol a citar alguns trabalhadores, agora é o I. Em comum, os relatos apontam para o desconto, no ordenado, dos custos inerentes ao curso de formação inicial e ao uniforme.

Os funcionários da Ryanair, segundo alguns testemunhos feitos pelos trabalhadores, são obrigados a pagar o curso de uma só vez, beneficiando de um desconto, ou às prestações, retiradas mensalmente do ordenado ao longo do primeiro ano do vínculo.

Em declarações ao I, dois trabalhadores, cuja identidade foi preservada, revelaram que o subsídio mensal de 30 euros que a Ryanair atribui para várias despesas, como o cartão de identificação (25 euros) e a licença de navegação (75 euros) “é insuficiente”.

Apesar do trabalhador ter de pagar o uniforme na íntegra, é obrigado a entregá-lo à empresa caso deixe de trabalhar na Ryanair, relatam ainda os trabalhadores.

Em resposta escrita, enviada ao I, a empresa negou todas estas acusações, garantindo que proporciona “excelentes condições de trabalho” aos colaboradores.

“Por isso, atualmente existe uma lista de espera de mais de 3000 jovens à espera de se juntar à equipa”, reforçou a Ryanair.

Estas denúncias foram feitas, ao Sol e ao I, dias após a mãe de uma funcionária ter revelado nas redes sociais que os trabalhadores da Ryanair são obrigados a atingir um montante mínimo em vendas a bordo. Releia:

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