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Rússia ronda cabos submarinos e suspeita-se que motivo seja o corte de comunicações com os EUA em caso de guerra

Foto: Host photo agency / RIA Novosti

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Soou o alerta no Pentágono. Uma notícia avançada pelo New York Times (NYT) dá conta de submarinos russos e navios-espião a rondar os cabos submarinos, aqueles que transmitem as comunicações para todo o mundo.

Fontes das várias forças de segurança e inteligência dos EUA, em declarações ao NYT, mostram preocupação e muita cautela com estas manobras russas perto dos cabos submarinos. Os mesmos desconfiam da ‘coincidência’ do local para testes militares.

Dentro do Pentágono e agências de espionagem do país, as avaliações às atividades russas navais são altamente secretas, não sendo revelada nenhuma informação considerada confidencial. Apesar disso, várias fontes salientaram apenas que existe essa preocupação e que a mesma está a ser devidamente monitorizada pelas forças de inteligência do país.

“Estou preocupado todos os dias sobre o que os russos podem estar fazendo,” disse Frederick J. Roegge, comandante da frota de submarinos da Marinha dos EUA no Pacífico, que não iria responder a perguntas sobre possíveis planos russos para cortar os cabos submarinos.

São vários os responsáveis norte-americanos a mostrar preocupação com estas manobras da Rússia. O Capitão William Marks, um porta-voz da Marinha em Washington, disse que “seria preocupante que um país qualquer estivesse a interferir com os cabos submarinos de comunicação”. O mesmo saliente, que devido à natureza confidencial do tema, não iria discutir mais detalhes.

O tema não é só preocupante para os Estados Unidos. No caso de existir essa intenção russa, o mesmo seria dizer que vários países ficariam sem comunicações instantâneas, prejudicando gravemente as várias economias, governos e todos os cidadãos.

Fontes do Pentágono salientam que, não havendo provas de que essa seja a intenção real da Rússia e, acreditando que aquelas manobras em zonas de cabos submarinos de fibra ótica seja apenas coincidência, resta às forças de segurança e inteligência dos EUA uma cuidada monitorização do local e das manobras russas.

 

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