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Rússia liberta o ativista Colin Russell, detido no barco da Greenpeace, sob fiança

colin russell 210colin russell bigColin Russell vai recuperar a liberdade, embora sob fiança. É o último dos ativistas detidos pela Rússia, na sequência da apreensão de um barco da Greenpeace que se manifestava junto a uma plataforma da Gazprom no Ártico.

O último dos ativistas detidos pela Rússia, na sequência de um protesto contra uma plataforma de petróleo da Gazprom, no Ártico, está prestes a recuperar a liberdade. O Tribunal de São Peterburgo decidiu a favor da libertação do australiano Colin Russell, embora sob fiança de dois milhões de rublos, cerca de 45 mil euros.

A notícia foi avançada pela organização ambientalista Greenpeace, cujo barco “Artic Sunrise” foi apreendido pela Rússia na sequência desse protesto. “Excelente notícia! O australiano Colin Russell foi libertado sob fiança”, salienta a mensagem no Twitter da organização. A mesma fiança foi aplicada aos restantes 29 manifestantes, que já tinham sido libertos sob a condição de não poderem abandonar o país.

Em comunicado, a organização acrescenta que “o Greenpeace International espera pagar a fiança ainda hoje, para que Colin seja libertado antes do fim de semana”. Se tal acontecer, o dia de hoje será o último dos 71 que Colin Russel passou 71 dias na prisão. Quando presente a tribunal pela primeira vez, o australiano fora condenado a uma detenção até 24 de fevereiro.

A tripulação do “Artic Sunrise” foi detida em setembro sob a acusação de pirataria, convertida em outubro numa acusação de vandalismo. Os 30 elementos ficaram várias semanas detidos em Murmansk, sendo transferidos no início de novembro para São Petersburgo.

“Não sabemos quando os ativistas não-russos poderão regressar a casa”, avisa a Greenpeace: “por enquanto, todos irão permanecer em São Petersburgo”.

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