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Rui Rio responde às críticas “para denegrir” por faltar ao congresso do PSD

No congresso do PSD houve um “fantasma imaginário” a “aterrorizar” alguns quadros “com efetivas responsabilidades políticas”: Rui Rio. Num artigo de opinião, o antigo vice-presidente do partido criticou “aqueles que da minha ausência fizeram um tema central do congresso”.

Rui Rio tentou explicar, ainda antes do congresso do PSD, que não iria estar presente para não “perturbar” o líder do partido, Passos Coelho. Só que, durante a reunião magna do partido, essa ausência acabou por se tornar num “tema central”.

Criticado por vários oradores, com destaque para um antigo presidente do PSD, Santana Lopes, Rui Rio escreveu um artigo de opinião, hoje publicado no Jornal de Notícias, para revelar que ficou “triste” e defender a honra.

“Fiquei triste ao ouvir uma pessoa pelo qual tenho consideração pessoal, como Pedro Santana Lopes, insinuar que eu não fui ao congresso para ofuscar o líder, quando ele sabe que eu nunca disse tal disparate e que essa postura, pura e simplesmente, não joga com a minha maneira de ser”, escreveu o antigo presidente da Câmara do Porto.

“Como também me penalizou ouvir o secretário-geral Matos Rosa, pessoa que não conhecendo muito bem tenho em boa conta ética e moral, dizer com injusta ironia que eu revelo grande humildade”, acrescentou Rui Rio.

O antigo vice-presidente do PSD criticou também “aqueles que da minha ausência fizeram um tema central do congresso” por criarem “mil e uma interpretações e mil e uma especulações”, isto apesar de Rui Rio “ter optado em não estar presente”.

Defendendo que as críticas a Passos Coelho devem ser feitas durante o congresso, Rui Rio condenou também aqueles que em vez de aproveitarem o “direito a fazê-las onde elas, em primeiro lugar, devem ser feitas” o tenham atacado pela ausência.

“Foi, por isso, feio, muito feio, ver congressistas com efetivas responsabilidades políticas inventarem o que não existiu para, assim, me procurarem denegrir ou, dito de outra forma, procurarem exorcizar um fantasma que criaram no seu imaginário e os aterroriza; e do qual, pelos vistos, não se conseguem libertar”, concluiu.

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