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Rui Rio quer investigação do MP à falsa academia militar, “depressa” e com conclusões

Rui Rio defendeu hoje em Aveiro que o caso da academia militar alegadamente a funcionar sem requisitos legais para o efeito deve ser investigado pelo Ministério Público “depressa”, para não ser apenas tema noticioso sem consequências efetivas.

À margem de um encontro esta tarde com militantes e dirigentes do distrito de Aveiro, o atual líder parlamentar do PSD, presidente do partido e candidato às respetivas eleições internas de 11 janeiro abordou o caso da escola DIA, exposta esta semana por alegada burla e falsificação de documentos, e que, desde 2005, terá viabilizado a oferta de cursos lecionados por falsos militares e sem certificação legal.

O caso já está a ser auditado pela Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho, e Rui Rio defende que a situação deve ser investigada também pelo Ministério Público (MP), mas “depressa”.

“Isto não é um problema político e sim do Ministério Público. Esse tem que ver se há ali crime de burla ou não e, a conduzir uma investigação – o que deve [fazer] – , eu agradecia que fosse depressa porque há coisas que, quando entrei para o PSD, estavam ‘sob investigação’ e, passados dois anos, continua tudo ‘sob investigação'”, declarou Rui Rio.

Questionando se denúncias como a da falsa academia militar são mesmo investigadas ou se o MP pretende “apenas produzir notícias”, o atual presidente e candidato à liderança do PSD afirma: “Estas coisas são mesmo para ser investigadas e se apanhar o prevaricador, se ele existir. (…) Ou é para fechar a investigação, se essa for de fechar, ou é para se fazer a acusação. Não é para se arrastar no tempo como tudo se arrasta”

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