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Rui Rio no Clube dos Pensadores favorável à Regionalização

Rui_Rio_CDP_900O Clube dos Pensadores recebeu Rui Rio, no seu 107.º debate, em Gaia. Rui Rio preferiu falar de temas como a Regionalização e evitou falar de Pedro Passos Coelho. Mas percebeu-se nas entrelinhas que até ao próximo Congresso do PSD, daqui a dois anos, avança se lhe pedirem.

Defensor da regionalização, Rui Rio começou por dizer que há necessidade de reformar o regime democrático, pois este está completamente desgastado, o que provoca uma distância e falta de confiança das pessoas.

É urgente revitalizar o regime e para ele, a reforma mais importante é a regionalização. Esta seria uma maneira de governar o país muito melhor.

O princípio da subsidiariedade. As competências devem estar à escala local, cita.

A qualidade de vida das pessoas melhoraria com o poder local, pois a aproximação dos problemas é muito mais eficaz para resolvermos os mesmos.

Na sua opinião, Portugal é um país inadmissivelmente concentrado na centralização.

Rui Rio diz que podemos avançar com a descentralização em cinco regiões e que devíamos lutar pelo ideal e não por uma mera descentralização. Não é sustentável continuar a arrastar este regime que cada vez tem menos democracia.

Deve-se definir competências e um controlo nas finanças regionais, fazer mais com menos e existir uma lei eficaz que não permita o endividamento.

Joaquim Jorge, fundador do CdP, fez uma pergunta directa quanto à sua candidatura para a liderança do PSD, se será depois das autárquicas ou se será o eterno “candidato”? A sua resposta é que a direcção do partido foi eleita há dois meses e que até Março de 2018, muita coisa muda e o quadro deverá ser diferente. Mas percebeu-se que até 2018 tomará uma decisão.

Futuro primeiro-ministro pergunta o público? Não se comprometendo, mais uma vez afirma, que se em determinadas circunstâncias, lhe pedirem, poderá ponderar volta à vida pública.

Num debate interessante e com sala cheia, Rui Rio terminou dizendo o quanto é importante o carácter, firmeza e seriedade intelectual de quem está nos partidos, pois é urgente recuperar a confiança das pessoas na política.

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