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Rui Rio diz que troika confundiu municípios e freguesias na redução de autarquias

rui_rioRui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto, considera que “a troika foi mal informada” por Portugal, o que gerou uma “atabalhoada” reforma da Administração Local e uma redução drástica de autarquias. Em declarações à TSF, o autarca defendeu que “houve uma confusão” entre número de freguesias e de câmaras. “A troika deitou as mãos à cabeça por saber que havia quase cinco mil autarquias, mas só há 308 municípios”, lamentou Rio.

Rui Rio receia que esta determinação da troika, em diminuir o número de freguesias e de municípios, tenha sido resultado de uma troca de informação errada, entre o Governo português e as entidades responsáveis pelo resgate a Portugal.

Em declarações à TSF, o presidente da Câmara Municipal do Porto afirmou que “não se forneceu a informação correta à troika, que por sua vez não cuidou de saber”. Rio defende que a extinção de autarquias está ferida de erros de cálculo.

A reforma administrativa foi feita “de forma atabalhoada e superficial”, segundo o líder do município portuense. Este primeiro erro levou a que a troika tivesse “levado as mãos à cabeça” quando foi informada de que Portugal tinha quase 5000 autarquias locais: cerca de 4200 Juntas de Freguesia e 308 Câmaras Municipais.

Rui Rio lamenta esta “confusão”. Os responsáveis de Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia terão pensado que “um país tão pequenino não pode ter tantas Câmaras Municipais…”, segundo entende Rio, que fala de uma “confusão entre Junta de reguesia com Câmara”.

“Claro que quando ouviu falar em mais de 4000 autarquias a troika deitou as mãos à cabeça”, sublinhou o presidente da Câmara do Porto. E assim foi determinado um corte drástico de autarquias locais. “Também já se percebeu que este processo foi feito de forma atabalhoada”, concluiu Rui Rio.

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