O líder social-democrata acusou hoje o primeiro-ministro de ter enveredado pelo “quase insulto” na entrevista publicada domingo e de “não quer fazer reforma nenhuma” na Justiça quando “deveria ser o primeiro” a fazê-lo devido à Operação Marquês “e outros casos”.
“Estamos num país para lá das questões económica e sanitária. Sabemos que há um problema grave com a Justiça, que não funciona, a Justiça não está de acordo com os parâmetros fundamentais do Estado do Direto Democrático e aquilo que primeiro-ministro tem a dizer às propostas que temos feito de reforma estrutural da Justiça (…) envereda quase pelo insulto”, argumentou o líder social-democrata.
Rui Rio, que falava aos jornalistas na sede do PSD no Porto, depois de se ter reunido com o Sindicato dos Oficiais de Justiça, começou por dizer que sobre a entrevista de António Costa ao DN, JN e TSF, publicada no domingo, na revista Notícias Magazine, “podia dizer muito”, mas não o faria para “não cair num patamar idêntico”.
“Se dissesse muito, caía num patamar idêntico ao dele, e não quero. A entrevista não teve o nível que deve ter para um primeiro-ministro. Os quase insultos que ele me fez não interessam para o futuro do país, mas tiro conclusões. Acho que, infelizmente, todos tiramos a conclusão de que o doutor António Costa e este Governo não quer fazer reforma nenhuma”, referiu.
O presidente do PSD considerou que da entrevista ficou a ideia de que “não há esperança nenhuma que este Governo vá fazer uma qualquer reforma na justiça”, um Governo do PS que Rio considera que deveria ser “o primeiro a aprender e a desejar que houvesse reforma na Justiça”.
“Este Governo, e em particular este Partido Socialista, devia ser o primeiro a aprender e a desejar que houvesse reforma na justiça. É no enquadramento que lhe fazem sobre a Operação Marquês e o engenheiro José Sócrates que ele dirige as primeiras palavras desagradáveis, praticamente insultos, à minha pessoa. Perante um caso como a Operação Marquês e muitos outros a resposta não devia ser insultar a oposição, mas de abertura para reformarmos a justiça em Portugal”, afirmou.
O líder do PS, António Costa, comparou no domingo o presidente do PSD, Rui Rio, a “um cata-vento” e alertou para os perigos democráticos da “contaminação do PSD pelas ideias do Chega”.
“Um cata-vento tem uma grande vantagem sobre o dr. Rui Rio: é que um cata-vento ao menos tem pontos cardeais, o dr. Rui Rio não tem”, afirmou o líder socialista e primeiro-ministro em entrevista ao DN, JN e TSF.
A propósito da possibilidade de existir um acordo na Justiça entre os dois maiores partidos, o secretário-geral do PS faz duras críticas ao líder social-democrata, afirmando que “desistiu de disputar o centro com o PS e a única coisa que agora quer disputar é ali 2 ou 3 por cento dos votos com o Chega”, tendo feito um acordo nos Açores e “já importou uma senhora para candidata à Câmara da Amadora”, Suzana Garcia.
Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…
Leonardo da Vinci recorda-se a 2 de maio, dia da morte do maior génio da…
O relatório Threat Landscape Report, da S21sec, garante que os atacantes adaptaram as suas técnicas…
Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 30 de…
Joana Bento Rodrigues - Ortopedista /Membro da Direção da SPOT A modalidade de Pilates foi…
A propósito do Dia do Trabalhador conheça os maiores erros de ética empresarial Quando os…