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Rui Ramalho fecha temporada de montanha com mais um triunfo

Rui Ramalho confirmou este domingo o seu favoritismo na Rampa de Boticas, impondo-se nesta que foi a derradeira prova do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group.

O piloto do Osella PA 2000 Evo 2 voltou a prescindir de subidas de treinos para se concentrar apenas nas duas subidas oficiais de prova previstas para este segundo dia no evento organizado pela Demoporto.

Fotos: Foto GTi

E seria na segunda subida da prova que Ramalho realizaria o seu melhor tempo do fim de semana, 2m17,66s. Na terceira e última o piloto portuense selou a vitória apesar de ser mais lento, 2m20,293s, com um acumulado de 4m37,959s.

Como se previa, e vinha anunciado desde a jornada de sábado, José Correia não deixou fugir o segundo lugar absoluto. O piloto do Nissan Nismo GT-R GT3 baixou logo na segunda subida de prova o seu tempo da véspera em quase três segundos, e apesar de piorar esse registo na última subida já não deixou fugir a segunda posição.

A grande novidade foi a ascensão de Nuno Guimarães ao terceiro posto e segundo dos protótipos. O piloto do BRC CM02 conseguiu fazer esquecer o mau desempenho da véspera, baixando em mais de seis segundo o seu registo na segunda subida de prova, para na derradeira volta a fazê-lo, ainda que ficando a mais de sete segundos do segundo classificado.

Já nos Turismo José Correia confirmou também o seu favoritismo. O novo Campeão, para além de dominar a Divisão 2, impôs-se claramente na categoria, tirando bom partido do seu Ford Fiesta R5 +, melhorando sempre os seus tempos ao longo das duas subidas de prova, terminando com mais de três décimas de vantagem sobre Luís Nunes, que no Audi RS3 LMS TCR teve de se contentar com o triunfo na Divisão 4 e a quinta posição absoluta.

No duelo entre Joaquim Teixeira e Gabriela Correia pelo terceiro lugar nos Turismo e a vitória na Divisão 3 acabou por levar a melhor o piloto de Vila Real. Mas menos de quatro segundos ficaram a separar os dois pilotos dos SEAT Leon MK 3.

Mas a batalha mais aguardada era mesmo a da Divisão 1, pois em causa estava o título. Luís Coelho Saraiva e Parcídio Summavielle deixaram a decisão para o fim. A segunda subida de prova deu praticamente o triunfo ao piloto da Covilhã, que foi o único dos dois a baixar dos 2m40s, ainda que o de Fafe o tenha batido na derradeira subida oficial. Apenas sete décimas ficaram a separar o homem do Fiesta R5 do do Renault Clio.

Já no Campeonato de Portugal de Clássicos Montanha Ricardo Loureiro bateu Augusto Vasconcelos. O piloto do Ford Escort MKII conseguiu efetuar a segunda subida de prova em menos de 3m04s e isso deu-lhe praticamente o triunfo, que confirmou na derradeira subida oficial. Mais de seis segundos o separaram do seu adversário, com Rui Gama e o Austin Clubman MKII a fechar o pódio a mais de meio minuto do vencedor no acumulado.

Finalmente, na Taça de Portugal de Montanha, o triunfo foi para (mais uma vez) para Leonel Brás e o seu Citroën AX, enquanto na Taça de Portugal Clássicos de Montanha se impôs José Figueiredo, aos comandos de um Datsun 1200.

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