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Rui Moreira diz que STCP precisa “no mínimo” de 100 motoristas novos

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) precisa “no mínimo” de “100 motoristas novos” para responder ao aumento da procura de mobilidade e transporte, afirmou esta segunda-feira o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

“Vamos necessitar, a partir de janeiro, de pelo menos 100 novos motoristas. No mínimo. Para corresponder ao aumento de procura”, revelou o independente Rui Moreira durante a sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Porto.

A revelação do autarca surgiu no seguimento da intervenção do deputado Pedro Azeredo Duarte, do PSD, sobre o “problema da mobilidade e do transito da cidade do Porto”.

“Sinto na cidade do Porto uns sinais de uma certa ansiedade social e, neste caso, acho que o elemento da mobilidade é um fósforo que pode trazer problemas mais complexos na cidade”, afirmou o deputado social-democrata, deixando a “sugestão” a todos os agentes políticos.

“Temos hoje em dia na nossa cidade, instituições de ensino superior, centros de inovação, a sociedade civil, portanto, se calhar faz sentido nós todos começarmos a pensar em que soluções temos, até porque hoje temos soluções novas (…) Gostava que pudéssemos trabalhar uma solução conjunta de modelo de cidade”, afirmou Pedro Azeredo Duarte.

Rui Moreira, que concordou “com tudo” o que o deputado afirmou, salientou, contudo, que “a questão da mobilidade do Porto, nos próximos dois anos e meio, vai piorar”, dando como exemplo, a construção da nova linha do metro que ligará os Aliados/Praça da Liberdade à Casa da Música.

“Não tenha ilusões, nos próximos anos o problema vai piorar. Há quantos anos não se constrói uma linha de metro no Porto? Há mais de 12 anos, que não se fez nada. Hoje a STCP tem em falta qualquer coisa como 100 motoristas”, concluiu.

Em setembro, a STCP confirmava numa resposta escrita enviada à Lusa, a admissão de 12 novos motoristas em outubro com “vista a colmatar as saídas registadas durante 2019”, assim como o arranque do concurso, a 12 de abril, para 81 autocarros com entrada em circulação prevista para 2020/2021.

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