Desporto

Rui Faria deixa equipa técnica de Mourinho no Manchester United

O Manchester United anunciou este sábado a saída de Rui Faria, adjunto de longa data de José Mourinho. O português baseou a decisão no facto de sentir “necessidade de passar mais tempo” com a família.

Rui Faria colocou este sábado um ponto final numa relação profissional de 17 anos com José Mourinho, iniciada em 2001.

Através de um comunicado divulgado na página oficial do clube inglês, o técnico adjunto explica a decisão, depois de “muita ponderação”.

“Depois de muita ponderação e de forma muito sentida, decidi que era o tempo certo para seguir em frente. Tive 17 anos de experiências incríveis e inesquecíveis. Contudo, há algum tempo que sinto a necessidade de passar mais tempo com a minha família, antes de ir em busca do meu próximo objetivo na minha vida profissional”, explicou.

No momento da despedida, Rui Faria naturalmente não esqueceu José Mourinho, a quem deixou um agradecimento especial, bem como ao clube que representava, o Manchester United.

“O meu enorme obrigado ao treinador, José Mourinho, pela crença que teve em mim, há tantos anos, quando na altura era apenas o sonho de um estudante. Quero agradecer-lhe pela oportunidade e pela confiança, pelo conhecimento e experiência, mas acima de tudo pela amizade. Quero também agradecer ao Man. United e a todos os clubes onde tive o privilégio de trabalhar durante este período. Agradeço igualmente à equipa técnica e aos jogadores, que das mais variadas formas deram uma contribuição importante no meu crescimento enquanto pessoa e profissional”, referiu.

Rui Faria trabalhou 17 anos com José Mourinho, em seis clubes de quatro países: União de Leiria, FC Porto, Chelsea, Inter de Milão, Real Madrid e Manchester United.

Mourinho admitiu que vai sentir saudades de “um grande amigo”, mas acrescentou: “A felicidade dele é o mais importante, respeito a decisão dele, especialmente porque sei que estaremos sempre juntos”.

Recorde-se que o nome de Rui Faria foi um dos apontados pela imprensa inglesa como um dos possíveis sucessores de Arsène Wenger no Arsenal.

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