Motociclismo

Ruben Faria atacou mas sem correr riscos

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Ruben Faria concluiu a quarta etapa do Rali Dakar com o sentimento de ter atingido os objetivos a que se propôs, numa especial onde não podia arriscar demasiado, já que se tratava da primeira etapa de uma maratona onde não se pode ter assistência.

Os 429 quilómetros da especial foram cumpridos pelo piloto português da Husqvarna em bom ritmo, que lhe permitiu regressar a Jujuy gastando apenas mais 2m25s que Paulo Gonçalves, o vencedor da tirada.

Como resultado da sua excelente prestação, Ruben Faria mantém a quinta posição da classificação geral das motos, a 5m24s de ‘Speedy’ Gonçalves. Motivos para que o algarvio se sinta bastante satisfeito.

“Tinha a obrigação de atacar e fi-lo, pois tinha de me manter na luta pela vitória na prova. Claro que o ritmo que imprimi foi forte mas cauteloso, já que nesta primeira parte de uma maratona de dois dias temos um parque fechado sem que possamos fazer assistência à mecânica das motos”, afirmou o piloto algarvio.

“Assim sendo tive que atacar mas com alguma moderação, pensando em poupar material e não correr riscos. A moto não voltou a dar problemas com o sistema de combustível e acabei por conseguir um bom resultado final. Acho que as alterações que fizemos na Husqvarna estão a resultar, pois suporta bem a dureza dos pisos”, acrescentou Ruben Faria.

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