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Roubaram os sapatos usados por vítimas do holocausto

majdanek Pela segunda vez em novembro, roubaram uma memória dos campos de concentração. O museu de Majdanek reportou o estranho desaparecimento de oito sapatos que, na altura da II Guerra Mundial, foram usados por prisioneiros.

Um roubo de contornos macabros está a chocar a Polónia e a comunidade judaica.

Do museu que preserva a memória do holocausto realizado no campo de concentração de Majdanek foram roubados oito sapatos, usados por prisioneiros na época da II Guerra Mundial.

É a segunda vez que, este mês, roubam um ‘pedaço de história’ referente aos campos nazis: em Dachau, na Alemanha, levaram a icónica placa do “Arbeit macht Frei”, a expressão (‘o trabalho liberta’) que dava as ‘boas-vindas’ aos campos.

Em Majdanek são guardados e exibidos 280 mil sapatos, para que os povos de agora nunca se esqueçam do sofrimento dos prisioneiros do campo.

“Um empregado do museu deu pela falta dos sapatos durante uma contagem de rotina este sábado”, revelou um porta-voz do museu, citado pela Sky News.

 As investigações levaram as autoridades a descobrir “um buraco numa rede metálica de um expositor que contém várias centenas de sapatos na caserna 54”, complementou a mesma fonte: “Quando os contámos, descobrimos que faltavam oito”.

“É nesta caserna que todos os sapatos estão à vista para que os visitantes compreendam a escala dos crimes dos nazis”, acrescentou o porta-voz.

As estimativas apontam para que mais de 78 mil pessoas tenham morrido neste campo de concentração.

Os judeus, cerca de 60 mil, foram a grande maioria das vítimas mortais do holocausto em Majdanek.

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