Rocha recusa convite de Cristina para se mudar para a TVI. “Não posso cuspir no prato que comi”
Fernando Rocha recebeu um convite de Cristina Ferreira, para se mudar para a TVI. E confessa que os valores eram elevados. “Fiquei abanado”, confessa, em entrevista à TV Guia. Porém, o humorista lembra que foi Daniel Oliveira que lhe deu a mão, por diversas vezes. “Tendo a espinha dorsal e sendo uma pessoa respeitosa, tenho as duas portas abertas”, realça.
Cristina Ferreira voltou a ‘atacar’ a SIC, desta vez tentando contratar Fernando Rocha. Mas o humorista disse ‘não’ à TVI, apesar de ter recebido uma proposta financeiramente tentadora. E
Em entrevista à ‘TV Guia’, Fernando Rocha revela que preferiu privilegiar a gratidão, porque Daniel Oliveira, diretor de programas da SIC, o ajudou, mais do que uma vez. “Deram-me sempre trabalho e não posso cuspir no prato que comi”, salienta.
“Não nego que o convite da Cristina Ferreira e do Mário Ferreira pôs-me a cabeça à roda e a pensar. Foi uma proposta muito boa, deixou-me abananado, mas depois pensei no ADN da SIC”, realçou também o humorista.
Na hora de tomar uma decisão, perante uma proposta financeira muito tentadora, Fernando Rocha lembrou-se de Daniel Oliveira.
“Em 2020, os meus colegas de trabalho ficaram quase todos desempregados e o Daniel Oliveira deu-me o ‘Não Há Crise’, o ‘Domingão’ e o ‘Levanta-te e Ri’”, recorda.
E perante essa realidade, Fernando Rocha pensou: “Se alguém se esquecer do bem que se lhe fez, só se volta a lembrar se precisar outra vez”.
“Penso que, tendo a espinha dorsal e sendo uma pessoa respeitosa, tenho as duas portas abertas, tanto na SIC como na TVI. Tratei toda a gente com respeito”, salientou.
Relativamente à perda financeira que esta atitude representa, Rocha prefere… ser feliz. “O dinheiro é importante, mas não é o mais importante. Mais importante é a felicidade. Gosto de dinheiro? Claro, toda a gente gosta. Mas prefere ter 500 mil euros e ser feliz ou 30 milhões e ser infeliz? Sinceramente, eu prefiro ser feliz”, disse ainda o humorista à ‘TV Guia’.
Fernando Rocha gere a carreira como uma “maratona” e não “uma corrida de 100 metros”. “Não quero ganhar tudo de uma vez só”, conclui.
