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Robôs salva-vidas fazem testes em solo português

Projeto europeu do ICARUS prevê o uso de robôs no mar, para salvar vidas, nas águas da Europa, em missões e ações de busca. Foi apresentado na Base Naval do Alfeite, em Almada, e prevê um investimento de 17 milhões de euros.

Um projeto europeu inovador está a ser apresentado em Portugal: consiste na colocação de robôs no mar, para “auxiliar as equipas de resgate em operações de busca e salvamento, numa componente de segurança terrestre e marítima”, explica um comunicado do INESC – Tecnologia e Ciência, um dos parceiros desta iniciativa.

“O projeto tem como objetivo desenvolver ferramentas robóticas que vão auxiliar as equipas de resgate em operações de busca e salvamento”, realça o mesmo comunicado, citado pela agência Lusa.

Os robôs apresentam caraterísticas que permitem a sua utilização em cenários de crise, como desastres naturais. Dotados de sensores, conseguem determinar a presença e localização de seres humanos.

O projeto europeu, que arrancou em 2012 e implica um investimento de 17 milhões, está a ser apresentado também em Portugal, na Base Naval do Alfeite.

Insere-se no ICARUS – Integrated Components for Assisted Rescus and Unmanned Search Operations, que prevê a criação de planos e componentes para participar em ações de busca e salvamento.

O ICARUS conta com a participação de 24 parceiros, oriundos de nove países, entre os quais está Portugal.

Os derradeiros testes estão a ser realizados precisamente em Portugal, sendo que em breve estes robôs poderão ajudar a salvar vidas. Prevê-se que alguns países da Europa tenham o equipamento disponível em janeiro de 2016.

Além do INESC – Tecnologia e Ciência, fazem parte do consórcio a Escola Naval e a ESRI Portugal, sob coordenação da Academia Militar da Bélgica.

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