Robert Kubica não se arrepende de ter regressado à Fórmula 1, apesar de no Grande Prémio da Austrália a Williams ter tido a pior prova da sua história.
Regressado à disciplina máxima do automobilismo após nove anos de ausência, na sequência do acidente de ralis que o deixou incapacitado de uma mão, o polaco foi sempre mais lento que o seu companheiro de equipa, George Russell.
Kubica chegou mesmo ao ponto de perder uma volta para o jovem campeão da Fórmula 2 na corrida de domingo, mas não está arrependido da decisão de voltar a competir. Isto apesar do antigo piloto JJ Letho se ter questionado sobre o porquê deste regresso.
“Ele está há tanto tempo fora da F1 e a Williams está tão perdida neste momento que os seus pilotos mal podem fazer qualquer coisa”, afirmou o finlandês ao jornal Iltalehti.
Mas Robert Kubica insistiu: “Não, não lamento o regresso. No ano passado considerei a decisão mais de seis semanas e sabia que iria ser difícil, mesmo se sabia que iria à Austrália tão mal preparado”.
“Para mim, como piloto, os dias (de testes) em Barcelona foram a coisa mais importante nos últimos oitto anos, e foi por isso que me encontrei nua situação difícil. De certo modo consegui superar tudo e estar aqui (em Melbourne), e agora preciso de fazer tudo de novo no Bahrain e possivelmente em mais corridas”, sublinhou o polato.
Kubica refere no entanto: “Mas não lamento. Não sou das pessoas mais emocionais, mas depois de terminar senti que alcancei algo sério. Houve uma altura (na prova) o meu engenheiro dizer que tinha um bom ritmo, e eu comecei a rir-me porque senti que não saía do sítio. Mas há apenas dois anos nem sequer pensava em voltar a correr. Agora tenho um longo voo de regresso, mas deixo a Austrália feliz”.
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