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Risco de novas derrocadas obriga a suspender operações com mergulhadores em Borba

As operações com mergulhadores nas pedreiras de Borba foram suspensas devido ao risco de novos deslizamentos de terras, disse hoje à agência Lusa o coordenador da Unidade de Salvamento Aquático do Distrito de Portalegre.

Segundo Simão Velez, técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) fizeram uma avaliação no local, concluindo que as condições são “mais instáveis”, com “risco acrescido” de novos desmoronamentos.

“Com o risco de mais deslizamentos de terras, entendeu-se ser prudente suspender as ações com mergulhadores”, sublinhou.

O deslizamento de um grande volume de terra na estrada 255 entre Borba e Vila Viçosa, no distrito de Évora, provocou, há precisamente uma semana, a deslocação de uma quantidade significativa de rochas, de blocos de mármore e de terra para o interior de duas pedreiras contíguas.

O acidente, segundo a Proteção Civil, provocou a morte de dois operários da empresa de extração de mármores da pedreira que se encontrava ativa, o maquinista e o auxiliar de uma retroescavadora, cujos corpos já foram recuperados.

Além disso, na pedreira mais próxima da estrada, que se encontra “em suspensão de lavra” (sem atividade) e que possui o plano de água mais profundo, as autoridades procuram, pelo menos, três desaparecidos, que seguiam em duas viaturas automóveis no momento da derrocada.

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