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Rio vê em Viseu “cavaquistão a renascer” e apela ao voto no centro

O presidente do PSD, Rui Rio, viu hoje num comício em Viseu “o cavaquistão a renascer”, e apelou aos portugueses que votem ao centro, porque é nesse espaço político que está “a virtude, a moderação e a mudança”.

Num jantar-comício que juntou, segundo a organização, mais de duas mil pessoas, Rui Rio lembrou que Viseu é a terra de Viriato, “o chefe dos lusitanos”.

“E é exatamente isso que no domingo vamos fazer: escolher o novo chefe dos lusitanos. E essa escolha, pelo que vejo aqui, vai ter a marca do ‘cavaquistão’ que vai renascer e vai mostrar a Portugal o quanto pode influenciar o resultado eleitoral”, afirmou o presidente do PSD, numa referência às grandes votações que o distrito de Viseu deu ao antigo líder do PSD Aníbal Cavaco Silva.

No final de uma intervenção de pouco mais de 20 minutos, Rio apelou aos portugueses que votem ao centro, onde tem situado o PSD desde que assumiu a liderança do partido.

“Vamos votar para que Portugal não esteja completamente à esquerda, para que Portugal não esteja completamente à direita, para que Portugal esteja ao centro. Porque é no centro que está a virtude, é no centro que está a mudança, é no centro que está a moderação”, apelou.

O presidente do PSD ‘brincou’ ainda com uma frase dita pelo líder do PS, António Costa, que considerou que quem votar no PSD irá “rio abaixo”, numa alusão ao seu nome.

Hoje, o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, disse que o melhor seria ir “rio acima”, mas o líder social-democrata discordou.

“Eu acho que devemos ir rio abaixo, tal como vai o rio Tejo que vem a engrossar desde Espanha e quando chega ao estuário do Tejo em Lisboa está cheio de água e é o maior rio do nosso país. É rio abaixo, é a encher que nós temos de ir no domingo”, frisou.

No primeiro e único jantar-comício da campanha – na segunda-feira houve um arraial minhoto e os comícios em Lisboa e no Porto serão em praças ao ar livre -, o PSD recuperou um modelo mais popular, com uma atuação musical após as intervenções políticas, e cujo refrão da primeira música dizia “já somos três numa relação”.

Também o discurso de Rui Rio foi sendo pontuado por pequenos versos musicados, um dos quais adaptando uma canção do PSD-Madeira de Alberto João Jardim: “Quem é que não acha que é o PSD que põe Portugal em marcha”.

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