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Rio critica Governo e “credores” que impedem reposição do poder de compra

O líder do PSD criticou hoje o Governo por “recusar dizer quem foram os credores que ficaram com o nosso dinheiro”, impedindo “melhorar a qualidade de vida das pessoas” e “repor o poder de compra dos funcionários públicos”.

“Estamos a falar de um escasso número de pessoas que ficou a dever milhões e milhões à Caixa Geral de Depósitos [CGD] e ao Novo Banco [que ficou com os ativos e passivos de qualidade do BES – Banco Espírito Santo]. Nalguns casos, serão provavelmente os mesmos de um lado e de outro. Mas, se não temos capacidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas e o poder compra dos funcionários públicos, digam, pelo menos, quem são os principais responsáveis por isso ter acontecido”, afirmou Rui Rio.

O líder do PSD falava no encerramento do 25.º Congresso da Juventude Social Democrata (JSD), na Póvoa de Varzim, referindo-se ao Programa de Estabilidade apresentado na sexta-feira pelo Governo.

“Por que é que o Governo se recusa a dizer quem foram os credores que ficaram com o nosso dinheiro?”, questionou Rio, explicando que “repor o poder de compra dos funcionários públicos custaria 300 milhões de euros” e “só na CGD e no Novo Banco o Estado meteu um total de oito mil milhões de euros”, o que “são 25 vezes mais do que os 300 milhões de euros”.

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