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Rio acusa PS de se comportar como “dono disto tudo”, Costa recusa lições de ética do PSD

O líder do PSD acusou hoje o PS de se comportar no Governo como “dono disto tudo”, com o secretário-geral do PS a rejeitar a “acusação infundada”, recusando receber lições de ética dos sociais-democratas.

No segundo e último frente a frente entre os líderes do PSD e do PS, organizado pelas rádios Antena 1, Rádio Renascença e TSF, Rui Rio e António Costa foram questionados sobre a recente demissão do secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Neves, depois de ter sido constituído arguido na investigação ao negócio das golas antifumo.

Rui Rio recusou comentar o caso concreto de Artur Neves por estar em investigação, mas fez o que disse ser “uma apreciação global” e política.

“O PS desde sempre tem um tique: quanto está no poder olha para o Estado como se fosse dono disto tudo (…) O que distingue o Governo de António Costa relativamente ao passado é que temos não só casos de nomeações de militantes e simpatizantes do PS para altos cargos públicos, mas também dos próprios familiares. Excede um pouco o que no passado tinha acontecido”, acusou.

Na resposta, António Costa considerou esta acusação “absolutamente infundada”, quer em relação à história do PS, quer ao presente, apontando que o atual executivo até nomeou pessoas do PSD para altos cargos públicos por as considerar capazes.

“Há uma coisa que no PS não existe: proclamações de banho de ética que depois é à medida do freguês”, afirmou Costa, recusando receber lições de ética de Rui Rio ou do PSD.

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