O mais rico de Portugal, segundo a Exame, é Américo Amorim. Numa lista de 25 nomes que equivale a 10 por cento da riqueza produzida em Portugal e cujo valor aumento 2000 milhões de euros, o empresário recupera a liderança perdida em 2012 para Soares dos Santos.
Américo Amorim foi listado pela Exame num posto que não lhe é estranho: o mais rico de Portugal. Na lista das 25 maiores fortunas do país, a revista salienta que “os tempos podem ser de crise, mas as maiores fortunas nacionais continuam a crescer”: dos 14.400 milhões de euros do ano passado para os 16.700 milhões que só estas 25 personalidades acumulam.
O dono da corticeira Amorim era o habitual dono do primeiro posto até que, no ano passado, a excelente prestação da Jerónimo Martins nos mercados internacionais valeu a subida à liderança de Alexandre Soares dos Santos. O empresário da grande distribuição caiu este ano para o segundo lugar, por troca com Américo Amorim, de regresso à liderança.
Depois de ser considerado o mais rico por quatro ocasiões (2008, 2009, 2010 e 2011), Amorim beneficiou da “subida em flecha do preço das acções que detém na Galp Energia, no Banco Popular e na Corticeira Amorim”, quase duplicando a fortuna face a 2012: este ano, o empresário ‘vale’ 4500 milhões de euros.
Já Alexandre Soares dos Santos não deve ter ficado triste por baixar ao segundo posto, pois aumentou o património dos 2100 milhões de 2012 para os 2200 milhões de euros. A família Guimarães de Mello continua no terceiro lugar (1700 milhões), seguida por um antigo ‘número um’ desta lista, Belmiro de Azevedo (1200 milhões).
Maria Isabel dos Santos (não a filha do Presidente de Angola), ao subir do nono para o sétimo posto, é a mulher mais rica de Portugal, com uma riqueza avaliada em 574,9 milhões de euros. O ‘top 10’ é fechado por outra mulher, Maria do Carmo Espírito Santo Silva (497,4 milhões de euros).
De acordo com a Exame, as fortunas destes 25 mais ricos de Portugal equivalem a 10 por cento do produto interno bruto: na edição de 2012, essa comparação valia apenas 8,4 por cento do PIB.