Ricciardo reconciliado com o Principado

A vitória de Daniel Ricciardo nas ruas do Mónaco foi como uma espécie de reconciliação com o Principado, depois do triunfo que lhe escapou em 2016 devido a um erro de cálculo da sua equipa.

Este domingo o australiano da Red Bull não deixou escapar a oportunidade de juntar o recorde do traçado monegasco, a ‘pole position’ e a vitória. Mesmo se esta pareceu fugir novamente devido a um problema na unidade de recuperação de energia (MGU-K) do seu monolugar a dada altura da corrida.

Tudo acabou por ser ultrapassado, e Ricciardo pôde, finalmente juntar o seu nome à galeria dos vencedores do mais mítico grande prémio de Fórmula 1.

“Perdemos a MGU-K na 17ª ou 18ª volta, fazendo-o perder dois segundos e meio por volta”, explicou Christian Horner, diretor da equipa Red Bull a propósito do problema que deixou o seu piloto com Sebastian Vettel mesmo ‘colado’ à traseira do RB14 # 3.

Mas houve outros problemas: “De seguida as temperaturas dos travões tornaram-se incontroláveis. O combustível e os pneus começaram a aquecer. Por isso tudo estava em causa. Modificando os parâmetros, economizando o carburante, os travões, e questionando sobre como estavam os pneus de Max (Verstappen), conseguimos uma corrida incrível este fim de semana”.

Daniel Ricciardo não tem dúvidas de que desta vez tinha a vitória nas suas mãos e havia que ser mais forte em momentos cruciais: “Penso que não podia sentir mais emoção. Depois do que sucedeu há dois anos tenho a impressão que a redenção chegou. Tivemos problemas, tivemos muitos durante a corrida. Senti uma perda de potência e pensei que a corrida estava terminada. Consegui terminar a corrida utilizando somente seis velocidades”.