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“Já deixei para trás o sonho de ser profissional dos ralis”, diz Ricardo Moura

Pelo segundo ano consecutivo, o líder do Campeonato de Portugal de Ralis, Ricardo Moura, não estará à partida do Rali de Mortágua, a terceira prova da temporada, a decorrer na Região Centro, nos próximos dias 3 e 4 de maio.

“É uma certeza, depois do Serras de Fafe e dos Açores, que não farei muito mais provas esta época, dado que estou bastante focado na minha profissão e nos negócios, porque, infelizmente, apesar dos resultados obtidos ao longo da minha carreira, nunca consegui ser profissional dos ralis. Claro que tive esse sonho, mas já o deixei para trás, ao concluir que tal não é possível. Parece estar instituído, independentemente do palmarés de cada um, que são sempre os mesmos pilotos a angariar os grandes apoios e eu nunca consegui entrar nesse lobby…”, lamenta o piloto de Ponta Delgada que contabiliza no seu palmarés três títulos absolutos de campeão nacional de ralis: 2011, 2012 e 2013.

Na época anterior, este antigo bodyboarder – modalidade desportiva em que também se notabilizou antes da opção pelos ralis, chegando a competir em provas internacionais – somava uma vantagem pontual ainda maior antes da prova portuguesa do Mundial, como fez questão de recordar:

“Em 2018 a diferença era mais acentuada, tanto que à partida do Rali de Portugal eu ainda liderava o campeonato, mesmo não tendo alinhado no Rali de Mortágua. O futuro? É possível que venha a disputar mais uma ou duas provas, mas está fora de hipótese, repito, fazer o campeonato. Em 2020 gostaria de alinhar em mais um ou dois ralis nacionais. Sou um grande apaixonado desta modalidade e nunca me falta vontade de competir esporadicamente”, concluiu Ricardo Moura.

À partida para esta edição do Rali de Mortágua, organizado pelo Clube Automóvel do Centro, que é a terceira prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) e também pontuável no Campeonato Centro de Ralis, no Desafio Kumha Centro e no Desafio Kumha Terra, Ricardo Moura é o primeiro classificado no CPR, com 46,39 pontos. Na segunda posição está Ricardo Teodósio, com 44,84 (2 pontuações), seguido de Bruno Magalhães, com 32 (2), Miguel Barbosa, com 21,14 (1), e Miguel Correia, com 16 (2).

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