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Ricardo Loureiro azarado ‘caiu numa das armadilhas’ da Arrábida

Ricardo Loureiro não foi feliz na Rampa Pêquêpê da Arrábida, pois sofreu um grande acidente que o levou ao hospital.

O piloto do Caramulo Racing Team tinha grandes aspirações neste regresso do Campeonato de Montanha JC Group após a pausa de verão, apesar do desconhecimento do traçado da prova do Clube de Motorismo de Setúbal.

A participação de Ricardo Loureiro neste evento até começou de forma positiva, já que no primeiro dia foi o mais rápido entre os concorrentes do Campeonato de Portugal de Clássicos Montanha 6 na primeira subida de treino e repetiria o feito na segunda, obtendo também a 16ª marca absoluta.

No domingo, e depois de decidir não fazer o ‘warm-up’, o piloto do Caramulo realizou o seu melhor tempo do fim de semana – 2m12,378s – na segunda subida de prova. O que lhe dava a liderança nos Clássicos de Montanha 6 e o 18º registo absoluto.

Contudo na derradeira subida tudo se precipitou. Ricardo Loureiro perdeu o controlo do Ford Escort MKII # 150 e embateu num muro de betão. Uma pancada muito forte que obrigou a que fosse transportado para o hospital de Almada, onde seria assistido.

“Larguei muito bem para esta subida, vinha muito depressa, mas na chegada à curva do Forte, ao fazer uma redução falhei a passagem de caixa de velocidades e o carro acabou por bater no muro de betão na parte exterior da curva. O impacto foi forte, pois o carro foi repelido para a pista indo bater de novo contra o morro mais à frente, onde se deteve”, conta o piloto.

Ricardo Loureiro explica ainda que com o impacto ficou preso dentro do carro, “sendo retirado pela equipa médica com todo o cuidado e transportado para o Hospital de Almada”, onde recebi “mais de 26 pontos na mão esquerda” e ficou “com duas costelas afetadas”.

“Agora estou em repouso e a pensar como vai ser para a Rampa de Boticas, pois penso que não tenho tempo para arranjar o carro. Tenho de falar com o meu preparador, o José Arantes, para decidir o que fazer”, acrescenta o piloto, para quem a Rampa da Arrábida é interessante, “um pouco manhosa, muito técnica e onde não é fácil fazer bons tempos, pois tem muitas armadilhas e eu acabei por cair numa delas”.

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