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Ricardo Caldeira: “Nacional de ralis está bem e recomenda-se”

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Ricardo Caldeira foi um rosto do passado dos ralis portugueses que marcou presença em Fafe para a primeira prova do campeonato nacional. Não para se sentar no banco da direita de um carro de competição mas para acompanhar Fernando Peres.

O piloto portuense voltou para o patamar principal dos ralis portugueses, e isso já é motivo suficiente para o seu antigo co-piloto se deslocar às provas. O PT Jornal auscultou a opinião do madeirense sobre a modalidade.

“O Nacional de ralis está bem e recomenda-se. Uma excelente lista de inscritos. Fenomenal, diria eu. É excelente para que a modalidade tenha mais visibilidade”, considerou Ricardo Caldeira.

A presença do antigo navegador de Fernando Peres no Rali Serras de Fafe será algo que se vai repetir ao longo da época: “Apesar dos meus afazeres profissionais estarem no Porto conto acompanhar todas provas que o Fernando vai fazer. Mais do que um passado comum somos amigos”.

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Entre uma troca de impressões com o atual co-piloto de Peres, José Pedro Silva, Caldeira recusou-se a estabelecer uma comparação entre os ralis nacionais do seu tempo e os atuais.

“Não tem nada a ver, nem sequer se devem estabelecer comparações. Os tempos são diferentes. Esta geração atual de R5 é espetacular, e acho que podem proporcionar tanto ou mais espetáculo que no tempo em que eu corria ao lado do Fernando. O mais importante é o interesse desportivo. Que na minha opinião está garantido”, frisou.

Já sobre os actuais pilotos madeirenses Ricardo Caldeira não se alongou: “Francamente não estou muito a par do que se está a passar na Madeira, embora saiba que há agora uma nova geração muito promissora. O Miguel Nunes esteve excelente no Rali Vinho Madeira do ano passado. Mas falta-lhes ‘dar o salto’. Vir ao continente e competir em ralis de terra para ganhar experiência.

Fotos: Ricardo Cachadinha

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