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Ricardo Araújo Pereira deixa humor de lado e dedica texto aos “super-heróis” que lutam contra a pandemia

Ricardo Araújo Pereira costuma dirigir-se aos portugueses num registo mais humorístico mas, desta feita, decidiu falar de forma mais sério para deixar palavras de agradecimento a todos quantos têm ajudado o país neste tempo de pandemia.

Aos que saem de casa para que nada falte aos portugueses, Ricardo Araújo Pereira diz que o país deve um agradecimento, tal como tem feito, nos últimos tempos em muitas varandas do país com palmas e gritos de incentivo.

“Recebem a nossa admiração e aplauso (até porque não recebem muito mais. Dinheiro, por exemplo, recebem pouco)”, assinala o humorista, destacando que estes “super-heróis” são os “que resistem a tudo”.

Na crónica que assina na revista Visão, o humorista fala dos “super-heróis” que o país está a conhecer neste que é um tempo de pandemia e menciona, entre outros, profissionais de saúde, empregados de supermercado, agentes de autoridade e gente que recolhe o lixo.

No fundo, tantos profissionais dos mais variados setores de atividade que estão na linha da frente para que os portugueses tenham uma vida “minimamente decente” em tempo de pandemia de Covid-19.

Aqui chegados, Ricardo Araújo Pereira nota que Portugal conhece agora “novos super-heróis”, não deixando de referir que no caso de muitos deles acabam por ter “más condições de trabalho”.

Por isso, até são obrigados a “improvisar material de segurança”, assinala, dando o exemplo da ficção de Batman e do Homem-Aranha para questionar como seria a vida desses heróis da ficção se tivessem de improvisar “uma máscara com óculos escuros e uma folha de acetato” ou ainda se tivessem de fazer “uma capa a partir de sacos do lixo”.

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