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Riade foi “um cenário perfeito” para Félix da Costa

A vitória de António Félix da Costa na prova de abertura do Campeonato FIA de Fórmula E continua ainda a ser tema de conversa.

O piloto português da BMW i Andretti reconhece que as circunstâncias em que decorreu a corrida em Ad Diriyah (Riade) acabaram por criar o “cenário perfeito” para que conseguisse subir ao lugar mais alto do pódio final.

É que o andamento fortíssimo dos dois pilotos da DS Techeetah – que largaram apenas do quinto e do sétimo lugares da grelha de partida – fez com que Félix da Costa não lhes conseguisse resistir. Ainda que Jean-Eric Vergne e Andre Lotterer o tenham conseguido recorrendo a energia regenerada para além do que o regulamento permitia.

O ‘drive-through’ que o francês e o alemão tiveram de cumprir acabou por dar ao piloto português a vantagem que precisava, pois, jogando com essa diferença pôde gerir a energia e ainda tirar partido do ‘fan boost’, uma vez que António foi um dos contemplados com essa potência extra. Isto apesar de nas últimas voltas Vergne ter exercido uma enorme pressão.

“De certa forma foi bom ver que alguém ainda tem vantagem sobre nós, porque tenho a certeza que a equipa vai trabalhar ainda mais para conseguirmos o que pretendemos. Este foi um cenário perfeito para nós, ganhar a corrida, garantir os pontos e ainda ter margem para tentar melhorar”, afirma Félix da Costa.

Mas se o piloto de Cascais enfatiza as circunstâncias da corrida, Jens Marquardt não tem dúvidas de que o trabalho realizado antes do campeonato começar, e que começou a dar frutos nos testes de pré-temporada, no mês de outubro em Valência, foi determinante para o resultado conseguido na Arábia Saudita.

O chefe da BMW Motorsport adota no entanto uma atitude prudente: “Aqui (na Fórmula E) temos de ser prudentes. É um campeonato muito equilibrado e sabemos que ainda não extraímos todo o potencial do nosso conjunto, tal como todos os outros. Precisamos de continuar a trabalhar bastante com toda a gente envolvida de corrida para corrida”.

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