Vista como uma das revistas mais conceituadas e respeitadas em todo o mundo, no que respeita a moda, a revista Vogue vai proibir a extrema magreza das modelos nas suas páginas e comprometeu-se a não trabalhar com jovens menores de 16 anos ou que aparentem sofrer de distúrbios alimentares. Esta medida visa minimizar o impato que a anorexia tem, essencialmente, no público feminino e desmestificar o protótipo de beleza.

A editora da publicação Vogue, a Condé Nast International, anunciou, em comunicado, “os editores da Vogue de todo o mundo querem que as revistas reflitam um compromisso para com a saúde das modelos e com o bem-estar dos seus leitores”.

O objetivo é que as edições americana, francesa, chinesa, japonesa e britânica da revista de moda adotem medidas, a partir de Junho, para desmestificar o conceito de beleza.

“A Vogue acredita que a saúde é bonita”, salientou Newhouse, um dos responsáveis da editora, garantindo que os diretores dos castings irão verificar cuidadosamente a identidade das modelos antes das sessões fotográficas e dos desfiles, para garantir que tudo cumpre as orientações estabelecidas.

Por outro lado, a editora de moda promete incentivar os estilistas “a considerar as consequências dos tamanhos demasiado pequenos e irrealistas das suas roupas, que limitam o número de mulheres que podem ser fotografadas com elas e, consequentemente, encorajam o recurso a modelos extremamente magras”.