Nas Notícias

“Reuniões do Infarmed começam a ter pouca utilidade”, diz Rui Rio

O presidente do PSD afirmou que as reuniões do Infarmed, a propósito da pandemia de covid-19, “começam a ter pouca utilidade”.

Em declarações ao Porto Canal, numa entrevista a ser emitida esta noite, Rui Rio destacou a perda de impacto dessas reuniões, que juntam epidemiologistas, o Presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República, os líder dos partidos políticos com representação parlamentar, os líderes das confederações patronais, os líderes das estruturas sindicais e os conselheiros de Estado.

As reuniões do Infarmed deviam “dar uma fotografia muito objetiva e curta, não é muita coisa, e a seguir os conselhos técnicos para isso”, explicou.

“As primeiras reuniões, particularmente as primeiras duas, foram reuniões relevantes na exata medida em que nós todos sabíamos muito pouco de epidemias, de pandemias, disto e aquilo. Foi a explicação da situação, e foram extraordinariamente úteis para quem a elas assistiu”, sustentou.

A partir daí, foi sempre a descer, pois “começou a ser um pouco mais do mesmo”.

“Há momentos em que são uns gráficos atrás dos outros, com tanta velocidade, que as pessoas que estão a assistir não têm sequer tempo para absorver mesmo aquilo que o gráfico está a mostrar”, avisou, acrescentando que a apresentação técnica “muitas vezes não tem o encadeamento mais lógico”.

“Eu devo confessar que as últimas reuniões do Infarmed começam a ter pouca utilidade”, afirmou então Rui Rio.

“Na segunda parte, quando se dá a voz às pessoas para fazerem perguntas, então aí a utilidade ainda é menor”, concluiu.

A próxima reunião do Infarmed, que será a décima, está agendada para a próxima quarta-feira, na sede do organismo, em Lisboa.

Em destaque

Subir