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Resultados de Tiago Monteiro em Nurburgring não traduzem evolução

Tiago Monteiro saiu da ronda da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR) em Nurbugring com resultados abaixo do ambicionado, já que tinha justificadas ambições de pontuar em qualquer das três corridas do fim de semana.

Embora em apenas para um dos confrontos saísse de uma posição que dava acessos aos pontos, o piloto português percebeu desde logo uma evolução, sobretudo no seu Honda Civic Type R TCR.

Largando da 20ª posição para a corrida de sexta-feira, Tiago sabia que tinha uma tarefa árdua pela frente, contudo a dada altura rodou entre os lugares pontuáveis e o desfecho poderia ter sido bem melhor que o 16º posto conseguido.

“Foi uma corrida de recuperação. Ainda tentei chegar a 15º, estive lado a lado com o meu adversário mas infelizmente, não deu. O carro estava bom mas a sair tão atrás é impossível fazer milagres. Ataquei ao máximo e fiz o que era possível. Deu para me divertir, foi uma corrida intensa. Agora é focar nas próximas”, contou o piloto do Porto.

Sem ‘baixar os braços’, como lhe é peculiar, Tiago Monteiro tinha um plano para as duas corridas deste domingo: recuperar posições e chegar aos pontos. A 14ª posição na grelha permitia pensar que tal seria possível. No entanto mais uma vez o desfecho seria bem diferente do desejado, sobretudo pois sofreu toques que o fizeram perder imenso tempo e lugares na classidicação. Mais uma vez terminaria ao largo dos pontos, mas não muito longe.

“Sabemos que os toques são, na grande maioria das vezes, incidentes de corrida. Mas, quando nos estragam por completo o nosso trabalho deixa um sentimento de impotência. Foi exactamente o que aconteceu. Na primeira prova levei um toque na roda traseira que desequilibrou por completo o carro. Por mais que me esforçasse e tentasse aguentar os meus adversários, foi impossível”, explicou o piloto português.

Na derradeira corrida do fim de semana alterou a algumas afinações do Honda # 18 e por isso Tiago tinha justificadas aspirações a um bom resultado, mas o toque que Augusto Farfus deu no carro tolheu quaisquer veleidades de atingir os seus objetivos: “Fiz um excelente arranque e recuperei três posições de imediato. Mas, logo de seguida levei outra pancada que me fez sair de pista”.

“Decidi continuar em prova, não tanto para recuperar posições pois já sabia que seria uma missão impossível, mas para perceber se as alterações estariam mais ajustadas. Efetivamente resultaram bem. A performance não está perfeita mas está claramente melhor. Não foi o melhor dos fins-de-semana mas temos de continuar a trabalhar para chegar ao melhor possível nas próximas”, acrescentou Tiago Monteiro, visivelmente desalentado.

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