Fórmula 1

Resultado de Monza retirou pressão à Renault

Para Alain Prost o resultado conseguido pela Renault no Grande Prémio de Itália de Fórmula 1 retirou pressão à equipa.

O Tetrampeão do Mundo, agora conselheiro da equipa da marca do losango, considera que a formação de Enstone precisava de desempenhos como os de Monza, onde Daniel Ricciardo foi quinto e Nico Hulkenberg foi sexto.

Prost diz que na Bélgica a equipa já merecia ter conseguido resultados deste nível, na sua batalha com a McLaren pelo quarto lugar no Campeonato do Mundo de Contrutores, marcando apenas 15 pontos em seis corridas após a prova do Canadá, onde os monolugares amarelos terminaram sem sexto e sétimo.

Com a última evolução do motor Renault (Spec C), a equipa chegou aos 22 pontos, que poderiam ser muitos mais nesta altura, segundo o ‘Professor’: “Tivemos algumas corridas onde falhamos muitos pontos, grandes oportunidades. Houve Mónaco, e Spa também, porque o ritmo de corrida era bom mas perdemos tudo na partida. Quando se tem coisas destas nas corridas e problemas tem-se mais pressão”.

“Obviamente que não é fácil e quando se conseguem bons pontos, e um quarto e um quinto lugares. É fantástico. Não se podia fazer melhor de qualquer forma. É uma boa equipa, porque há muito trabalho, muita pressão e eles merecem este resultado”, avalia Alain Prost.

Para o gaulês, antigo piloto da Renault, a equipa não está ainda ao nível das três equipas de topo, mas seria de esperar que estivesse melhor do que está: “A pressão também acontece porque, temos de ser honestos, não estamos ao nível em que podíamos estar este ano. Sabíamos, de qualquer forma, que não podíamos alcançar as três primeiras. De momento é um bocado como sucedeu agora, onde deveremos estar sempre, percebendo como ser melhores passo a passo”.

“Temos um objetivo e senão estamos perto do objetivo colocamos sobre nós mais pressão, o que não é muito bom, porque no final do dia estamos ainda a tentar construir a equipa”, refere também Prost, para quem o mérito do que foi conseguido agora em Itália vai também para o departamento de motores da Renault F1 em França.

A Spec 2 do motor francês provou, no entender do ‘Professor’, ser “uma enorme melhoria, sendo que da parte do chassis ainda é preciso trabalhar bastante. Especialmente quando se tem uma certa filosofia do carro que é muito difícil de mudar drasticamente durante o ano”. Por isso considera ser esse o ponto em que a equipa se tem de concentrar mais.

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