Categorias: Economia

Restauração lamenta que deputados não compreendam “a gravidade” de manter o IVA a 23 por cento

Não há “um argumento válido que defenda o IVA na taxa máxima” para a restauração, garantem os responsáveis da AHRESP, associação que ontem levou “centenas de associados” ao Parlamento: “os deputados dos partidos do Governo ainda não compreenderam a gravidade da situação”.

A AHRESP, associação que reúne empresários do setor da restauração, levou ontem “centenas de associados” ao Parlamento para dar voz à contestação contra o IVA a 23 por cento nos serviços de alimentação e bebidas. “Estamos perto da votação do Orçamento do Estado de 2013 e, neste momento, ainda ninguém nos apresentou um argumento válido que defenda o IVA na taxa máxima”, realça um comunicado assinado pelo presidente Mário Pereira Gonçalves.

Enquanto aguarda pelos argumentos que defendam o imposto a 23 por cento, a AHRESP avança com motivos para o regresso à taxa intermédia de 13 por cento: a redução do volume de negócios e correspondente aumento de falências e de desemprego. Mantendo-se a taxa máxima até ao final de 2013, haverá “uma redução do volume de negócios de cerca de 1750 milhões de euros, enquanto no que diz respeito ao encerramento de empresas se calcula que o seu número atingirá as 39 mil, o que ditará a extinção de 99 mil postos de trabalho”.

“Por isso, para a AHRESP não existem quaisquer argumentos válidos que possam justificar a manutenção do IVA na taxa máxima. Os sacrifícios dos empresários e dos próprios consumidores serão em vão, a despesa será maior que a receita e esta medida vai agravar o défice das contas públicas e a situação social de milhares de famílias portuguesas”, garante o presidente, na mesma nota.

A associação recorda ainda que está em causa “a gastronomia, património cultural de Portugal, e a competitividade da nossa oferta turística, líder das exportações” mesmo em tempos de crise.

“Não quero acreditar que os nossos deputados pretendam aprovar uma medida que gerará mais despesa e menos receita e poderá colocar definitivamente em causa um dos setores mais importantes da nossa economia”, defende Mário Pereira Gonçalves.

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