Resposta do Governo “é muito pequena para aquilo que seria necessário”, diz Assunção Cristas
O CDS não gostou das respostas do Governo às 25 questões que tinha colocado. Assunção Cristas reitera que Constança Urbano de Sousa não tem condições para continuar no Ministério da Administração Interna, apesar da “confiança pessoal e política” de António Costa.
Fazendo questão de separar a “componente técnica”, que o CDS irá “analisar com toda a atenção” e dar o devido seguimento, da “componente política”, a presidente do CDS sente que ficou a falar sozinha, depois de ter enviado uma lista de 25 perguntas ao Governo.
“Queria sinalizar que às perguntas 23, 24 e 25 a resposta foi apenas uma”, destacou Assunção Cristas: “A tudo isto, a resposta foram duas linhas, lacónicas”.
“Isto é muito pouco, é uma resposta muito pequena para aquilo que seria necessário”, insistiu a líder do CDS, acusando o primeiro-ministro de não ter explicado se houve descoordenação política no incêndio de Pedrógão Grande, no qual morreram 64 pessoas.
Tal como Azeredo Lopes, que depois do roubo de material de guerra em Tancos não tem condições políticas para continuar a ser ministro da Defesa, Constança Urbano de Sousa não deve continuar no Ministério da Administração Interna, no entendimento do CDS.
“Há uma confirmação de confiança pessoal e política na senhora ministra da Administração Interna, porém, não há justificação para essa mesma confiança política”, argumentou Assunção Cristas.
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