Motores

Responsáveis pelas 24 Horas de Le Mans estão confiantes apesar das restrições em França

Os organizadores das 24 Horas de Le Mans de 2020 estão confiantes apesar das restrições existentes em França.

A prova foi adiada para 19 e 20 de setembro, em função da pandemia de covid-19, e por isso o Automobile Club de L’Ouest (ACO) está tranquilo, depois das declarações do primeiro ministro francês sobre o progressivo levantar da lei que obrigava as pessoas a estarem confinadas no seu domicílio.

Edouard Phillipe tinha dito que “todos os eventos com mais de 5000 pessoas precisarão de uma autorização municipal e muita organização e não poderão ter lugar antes do mês de setembro”.

Estas declarações não passaram despercebidas ao ACO que, para além das 24 Horas de Le Mans de automóveis tinha as de motos previstas para 29 e 30 de agosto. Num comunicado os organizadores dizem estar a trabalharem em todas as possibilidades, com o presidente do clube, Pierre Fillon, a declarar que tentará garantir “toda a segurança dos concorrentes, dos parceiros e dos espetadores, promovendo eventos de qualidade”.

Fica por saber se a prova de motos será remarcada para outra data ou será mesmo cancelada, já que à primeira vista a prova de automóveis a 19 e 20 de setembro tem fortes possibilidades de se realizar ‘à luz’ do pronunciamento do governo de Paris.

“Seria irresponsável não colocarmos todas as questões e procurarmos todas as soluções, mesmo se não são as atuais”, assumiu Fillon, ciente de que a situação sanitária de França está em constante e dinâmica evolução.

Caso as 24 Horas de Le Mans fossem canceladas, seria a primeira vez que tal sucedida desde a Segunda Guerra Mundial, já que desde a sua criação, em 1923, a prova foi anulada em dois períodos, em 1936 por causa da greve que afetou a indústria automóvel, e depois entre 1940 e 1948 devido à Segunda Guerra Mundial.

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