O aperto de mão promovido por Barack Obama a Raúl Castro, durante o funeral de Nelson Mandela, foi visto como uma aproximação entre EUA e Cuba, países historicamente de relações cortadas. Mas os Republicanos têm uma visão distinta. Obama “apertou a mão cheia de sangue de um tirano impiedoso”, acusa a congressista Ileana Rós-Lehtinen.
O gesto de Barack Obama – que antes de discursar no funeral de Barack Obama dirigiu-se a Raúl Castro e cumprimentou-o – representou um sinal de esperança para uma aproximação entre EUA e Cuba.
No entanto, esse aperto de mão ganhou contornos políticos e serviu de arma de arremesso do Partido Republicano, que acusou Obama de se aproximar a um “tirano impiedoso”.
“Por vezes, um aperto de mão é apenas um aperto de mão. Mas, quando um líder do mundo livre aperta a mão cheia de sangue de um tirano impiedoso como Raúl Castro, esse gesto torna-se num golpe de propaganda para o tirano”, disse Ileana Rós-Lehtinen, do Partido Republicano, em Washington, horas depois do histórico gesto de Barack Obama.