Economia

Repsol investe 15 mil milhões até 2020 e aposta em projetos solares e eólicos

A petrolífera espanhola Repsol pretende investir 15 mil milhões de euros até 2020, dos quais 2500 milhões de euros em projetos com baixas emissões, como solar e eólico, segundo o Plano Estratégico 2018-20 hoje divulgado.

A Repsol indica a intenção de investir 15 mil milhões de euros entre 2018 e 2020, distribuídos em 53 por cento em negócios a montante – exploração e produção de petróleo -, e 45 por cento a jusante – refinação, química, marketing, lubrificantes, comércio, GPL e gás -, assim como em ativos com baixas emissões de dióxido de carbono (CO2).

A petrolífera espanhola quer aplicar 2500 milhões de euros em projetos energéticos com baixas emissões de CO2 e desenvolver novas oportunidades de negócio a longo prazo, referindo a aposta em energia eólica, solar e ciclo combinado de gás, e também a diversificação em países emergentes, apostando em mercados que oferecem maior rentabilidade.

“A Repsol antecipa as grandes tendências, como o aumento da procura de eletricidade e o papel fundamental do gás na transição energética”, considera a empresa.

A estratégia apresentada está baseada em três pilares: aumento da remuneração aos acionistas, crescimento dos lucros dos seus negócios, e desenvolvimento de novas atividades ligadas à transição energética.

Até 2020, a Repsol estima um aumento da produção de petróleo para 750 mil barris por dia, o que representa um acréscimo de oito por cento face aos 695 mil barris diários registados em 2017.

A empresa pretende aumentar a remuneração aos acionistas, a uma média anual de 8 por cento, até atingir um euro por ação no ano 2020, juntamente com um programa de recompra de títulos “que evitará a diluição” dos que optarem por receber em dinheiro.

A estratégia da energética foi desenvolvida tendo como referência um preço de 50 dólares por barril de ‘brent’ durante todo o período.

A empresa apresentou um lucro de 2121 milhões de euros em 2017, um aumento de 22 por cento em relação ao ano anterior.

No primeiro trimestre de 2018 teve um lucro de 610 milhões de euros, menos 11,5 por cento face ao período homólogo de 2017.

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