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Repórter da RTP suturado na cabeça e com pulso partido (vídeo)

“O repórter de imagem da RTP foi barbaramente agredido. No rosto, na cabeça. No tronco. Tem um pulso partido. Levou pontos no couro cabeludo”, conta a jornalista Rita Marrafa de Carvalho, a quem coube a tarefa de ir buscar os colegas agredidos. Recorde o vídeo.

Rita Marrafa de Carvalho divulgou detalhes sobre o incidente que envolveu uma equipa de reportagem da RTP, em Chelas, à porta de uma escola de ensino básico, nesta quinta-feira.

“O repórter de imagem da RTP foi barbaramente agredido. No rosto, na cabeça. No tronco. Tem um pulso partido. Levou pontos no couro cabeludo”, começa por escrever a jornalista, nas redes sociais.

Coube a Rita Marrafa de Carvalho, a Rita Ramos, editora de sociedade, e a Bruno Jesus, um dos coordenadores dos repórteres de imagem, a tarefa de dar apoio aos colegas agredidos, assim que a redação da RTP tomou conhecimento do incidente.

“Ir buscá-los foi uma obrigação moral (…) Que equipa, hoje! Estivemos barricados na escola duas horas mas a nossa equipa da RTP saiu em segurança para o Hospital. Somos isso. Uma equipa. E cuidamos uns dos outros. A quem me enviou mensagens de preocupação, sim. Estive lá. Mas estou bem. Estamos bem. Cuidámos bem uns dos outros. E obrigada à Polícia de Segurança Pública, por ter garantido tudo isso”, conclui a jornalista.

A equipa de reportagem da RTP estava a fazer a cobertura de um caso que envolveu dois menores, numa alegada violação. A violência surge à porta da Escola Básica dos Lóios, num confronto físico entre famílias, que se estendeu aos jornalistas da estação pública.

Num comunicado enviado às redações, a Comissão de Trabalhadores da RTP revela que este tipo de agressões é recorrente. Por outro lado, aquela comissão revela que vai exigir ao Conselho de Administração que a RTP “se constitua assistente no processo-crime”.

“Esperamos que sejam apuradas responsabilidades até às últimas consequências. Até ao fim. Se o Comissão de Trabalhadores não o fizer, fá-lo-emos nós, os trabalhadores”, pode ler-se.

Veja aqui o vídeo:

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