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Reorganização das urgências pode trazer médicos com mais de 55 anos, diz o ministro

O ministro da Saúde quer reforçar as urgências com médicos com mais de 55 anos. “Seria muito importante”, explicou Adalberto Campos Fernandes, para garantir a segurança clínica do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas também é preciso “alterar o paradigma da procura”.

As declarações do ministro foram proferidas à margem da audição na comissão parlamentar da Saúde, à qual Adalberto Campos Fernandes foi chamado para explicar o caso do homem que morreu no Hospital de São José (Lisboa) por alegada falta de assistência especializada.

Em conversa com os jornalistas, o governante explicou que pretende manter nas urgências os médicos com idade acima dos 55 anos.

“Seria muito importante” para garantir a segurança clínica do SNS, frisou Adalberto Campos Fernandes, referindo à maior experiência destes profissionais.

Para além dos incentivos aos médicos com mais de 55 anos, o Ministério da Saúde está ainda, nesta “nova fase” da reorganização das urgências, a estudar que incentivos pode dar aos clínicos para reforçarem as áreas com mais falta de recursos, o que pode passar por uma ‘aceleração’ na carreira.

Mas o importante na reorganização das urgências hospitalares passa por “alterar o paradigma da procura”, pois ultrapassam os seis milhões de atendimentos por ano, como lembrou o ministro.

A nova organização da Urgência Metropolitana de Lisboa (UML) e os incentivos aos profissionais serão apresentados no próximo dia 29, revelou Adalberto Campos Fernandes aos deputados, primeiro, e aos jornalistas.

Sobre o caso do homem que morreu no Hospital São José por alegada falta de assistência especializada, o ministro criticou a “falta de seletividade” que acarretam os cortes no setor e, numa audiência que durou mais de cinco horas, prometeu fazer mais com o mesmo orçamento.

Um dos problemas para isso, como reconheceu o ministro, está no regresso das 35 horas semanais: “É evidente que se passamos de 40 para 35 horas isto representa um custo novo para o Serviço Nacional de Saúde que tem de ser respondido”.

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