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Rendas das casas invertem tendência de suavização com subida de 3,9% no final de 2018

As rendas das casas em Portugal continental cresceram 3,9 por cento no quarto trimestre de 2018, face ao trimestre anterior, invertendo, assim, a tendência de suavização do crescimento verificada ao longo desse ano, segundo dados da Confidencial Imobiliário hoje divulgados.

No âmbito do Índice de Rendas Residenciais (IRR), indicador que acompanha a evolução das rendas de habitação dos novos contratos de habitação celebrados em Portugal continental, a Confidencial Imobiliário apurou que, no primeiro trimestre de 2018, as rendas subiram 3,6 por cento, em termos trimestrais, crescimento que abrandou para 2,4 por cento no segundo trimestre e 1,3 por cento no terceiro trimestre desse ano.

Com base nestes dados, a subida trimestral de 3,9 por cento, registada no final de 2018, em relação ao trimestre anterior, reflete uma “inversão da tendência de suavização do crescimento” das rendas das casas.

“Em termos homólogos, verificou-se também uma aceleração da subida das rendas no último trimestre de 2018, embora de forma menos vincada do que a registada na evolução em cadeia”, avançou a Confidencial Imobiliário.

De acordo com o índice, o ano de 2018 terminou com um aumento homólogo de 11,7 por cento, ligeiramente acima dos cerca de 11 por cento registados nos dois trimestres anteriores, mas ainda em baixa com a subida de 13 por cento observada no início do ano.

“A variação homóloga do quarto trimestre é a segunda mais elevada dos últimos oito anos (este índice reporta a uma série iniciada em 2010), sendo apenas superada pela já referida subida do primeiro trimestre de 2018”, revelou a empresa Confidencial Imobiliário, com base nos dados do índice IRR.

De acordo com a monitorização do preço das casas arrendadas em Portugal continental, “desde meados de 2017 que as rendas em Portugal crescem acima dos 10 por cento, período a partir do qual o ciclo de recuperação iniciado no final de 2014 ganhou robustez”.

“Desde que as rendas atingiram o seu mínimo, em início de 2014, já recuperaram 34 por cento”, indicou a Confidencial Imobiliário, explicando que, tendo em conta todo o ciclo desde 2010, o nível de crescimento é, contudo, mais contido, sendo a subida acumulada das rendas de 16 por cento em oito anos, o que reflete a absorção de um período de perca que durou cerca de quatro anos e que redundou numa descida acumulada de 13 por cento.

Produzido pela empresa Confidencial Imobiliário, o índice IRR é apurado com base nos preços efetivos de transação, informação que resulta do SIR – Sistema de Informação Residencial que regista dados de oferta e vendas, através de um levantamento de informações junto de promotores, mediadores e avaliadores imobiliários, além da banca.

Lusa

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