Renault F1 muda para BP/Castrol

Depois de décadas a andar a Total/Elf, a equipa Renault mudou de parceiro no que a combustíveis e lubrificantes diz respeito, optando pela BP/Castrol. Uma mudança ditada não apenas por imperativos comerciais mas também tecnológicos.

Os responsáveis pelo envolvimento da marca do losango na Fórmula 1 justificam que se trata de responder às exigências dos novos regulamentos da disciplina.

“Com os novos regulamentos aerodinâmicos para 2017, a sensibilidade à potência aumenta. Por isso combustíveis e lubrificantes ganham uma maior importância no desempenho geral dos monolugares desde que foram introduzidos os regulamentos pelos quais se regem as novas unidades de potência, em 2014”, explica Cyril Abiteboul.

O responsável pela Renault na F1 refere também que os novos parceiros também perceberam a importância de um campo de pesquisa como é a Fórmula 1 e está ciente de que vão ajudar a equipa “a atingir os seus objetivos” com o novo carro “em 2017 e depois”.

Tufan Erginbilgic, chefe executivo da BP afirma por sua vez que para a companhia “desenvolver tecnologias de combustíveis e lubrificantes é uma prioridade”, e que a parceria com a Renault gera “excitantes oportunidades” para os dois lados.

De referir que as equipas clientes da Renault – Red Bull Racing e Toro Rosso – mudaram este ano para a Exxon Mobil, que durante muitos anos teve uma parceria com a McLaren, que tal como a marca francesa vai mudar para a BP/Castrol, numa parceria que ainda não foi anunciada.