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Renault Clio R.S. Line TCe um ‘enfant’ quase ‘terrible’

Quando olhamos para este Renault Clio RS-Line TCe EDC percebemos as ‘nuances’ do ‘facelift’ operado no modelo francês, cuja imagem desportiva sai claramente reforçada nesta versão.

Claramente pensada para quem quer ter algumas sensações ao volante, mas sem prescindir do conforto que tem norteado este ‘best-seller’ da marca do losango, esta proposta afirma-se como um meio-termo, entre a máquina pensada para corrida e uma utilização no dia-a-dia.

Fotos: Ricardo Cachadinha

O visual mais agressivo condiz com aquilo que vai na ‘alma’ deste Clio, a começar pela secção frontal e as ‘cavidades’ onde estão inseridos os espalhadores e a entrada de ar inferior trapezoidal, rematando a identidade de marca conferida pela grelha principal e as óticas que incluem os LED em boomerang.

No flanco distinguimos o friso metálico com a inscrição do modelo e a placa R.S. Line existente no guarda-lama dianteiro, bem como as jantes em liga leve de 16 polegadas exclusivas. A inscrição R.S-Line surge muito discreta no portão traseiro, dominado por um pequeno ‘spoiler’ que não distingue esta versão de outras, tal como o pára-choques posterior onde a ponteira de escape em alumínio denuncia que talvez se trate de um Clio mais especial do que outro.

Interiormente foram operadas grandes alterações nesta nova geração, com um dos maiores destaque a ir para o ecrã TFT de 7 polegadas que serve o sistema de infoentrenimento, agora numa posição vertical, surgindo mais abaixo teclas e comandos rotativos para a climatização.

A ergonomia é bem pensada e beneficia dos bancos exclusivos desta versão – não são ‘bacquets’ mas são bastante envolventes, e tal como resto dos revestimentos domina o preto e pespontos em vermelho, sendo que a qualidade dos materiais empregues no tablier ou nos interiores das portas é de excelente qualidade.

O volante também traduz o meio-termo entre o verdadeiramente desportivo e o utilitário. É bem completo, revestido a pele perfurada e integra os dois losangos sobrepostos da Renault Sport, bem como os necessários comandos de qualquer versão pensada para o conforto. E, é claro, por se tratar de uma motorização ‘revigorada’, inclui as patilhas para usar a caixa automática EDC em modo sequencial.

O equipamento é o de uma boa versão de um modelo de gama superior, pois para além do sistema já conhecido Easy Link com navegação e cartografia, possui alerta de excesso de velocidade, punho da alavanca da caixa de velocidade e travão de mão forrados a coro, retrovisores rebatíveis eletricamente, sensores de chiva, sistema de ajuda ao estacionamento traseiro (câmara de marcha-atrás), vidros elétricos traseiros com função ‘one touch’, faróis de nevoeiro, tejadilho escuro e, é claro, pedais em alumínio, que são um ‘must’ para qualquer versão desportiva que se preze.

Embora seja anunciado um preço base de 23.920 euros, a verdade é que na unidade ensaiada esse valor se eleva aos 25.220 euros.

 

 

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