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Renato Seabra medicado para “entorpecer sentidos” e evitar suicídio

Junto a gangues e a criminosos da pior espécie, Renato Seabra, acusado de matar o cronista Carlos Castro, está “sob efeito de medicação para lhe entorpecer os sentidos”. Advogado diz, no entanto,  que o modelo “se encontra em melhor estado do que seria expectável”.

David Touger esteve com Renato Seabra, para participar em mais uma audiência preliminar, no Supremo Tribunal de Nova Iorque. Segundo o advogado de defesa, o estado do modelo é melhor do que as expectativas, mas sobretudo devido aos medicamentos que lhe estão a ser ministrados.

“Renato encontra-se melhor do que pensei que estivesse. Está medicado para que fique com os sentidos entorpecidos, o que permite uma melhor adaptação ao ambiente onde está inserido”, relatou o advogado de defesa.

David Touger insistiu numa “doença psiquiátrica” que afeta o modelo, que pode levar ao suicídio. Está perto dos restantes reclusos, mas encontra-se em isolamento, ainda que enfrente dificuldade em abstrair-se do ambiente que o rodeia.

As únicas visitas que recebe são da sua mãe, que se desloca à prisão de Rikers Island três vezes por semana. Renato Seabra enfrenta uma pena que pode variar entre um mínimo de 25 anos e prisão perpétua.

A defesa tenta evitar este quadro penal, através da tese de insanidade temporária, no momento do crime que retirou a vida a Carlos Castro. David Touger procura anular a confissão feita por Renato Seabra, mas a acusação contesta. Dificilmente essa confissão será considerada inválida pelo juiz.

Segundo o advogado, Sebra é visitado três vezes por semana pela mãe, Odília Pereirinha, que tem comparecido nas últimas sessões tribunal.

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