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Renato Seabra cumpre pena na ‘Sibéria’ de Nova Iorque, sete anos após morte de Carlos Castro

Um hotel de luxo na luminosa cidade de Nova Iorque, um jovem na flor da idade e um mediático cronista social português. Renato Seabra e Carlos Castro foram personagens de um crime que chocou Portugal e teve lugar na cosmopolita e movimentada cidade que ‘nunca dorme’. Passaram sete anos desde que o quarto 3416 do hotel Intercontinental passou a ser palco de um crime. Renato Seabra tinha 21 anos, Carlos Castro tinha 65. O jovem ainda terá de esperar vários anos para pensar na possibilidade de sair da prisão. Agora, está numa prisão de alta segurança quase na fronteira com o Canadá.

Dá pelo nome de ‘Clinton Correctional Facility’ e por causa do frio extremo que nela se faz sentir chamam-lhe a Sibéria de Nova Iorque, uma vez que também fica situada numa região isolada.

O crime, cometido por via de um saca-rolhas, como a justiça norte-americana concluiu, ocorreu em Nova Iorque e chocou Portugal.

O Tribunal chegou à conclusão que Carlos Carlos foi sujeito a atos “bárbaros” durante horas por parte de Renato Seabra com quem, alegadamente, mantinha uma relação.

Em sua defesa, Renato Seabra alegou ter sofrido de uma “insanidade mental temporária” mas a justiça norte-americana acabaria mesmo por condenar o manequim a 25 anos de prisão efetiva pela morte do cronista.

O ainda jovem não foi deportado para o país de origem, visto que o crime foi em solo norte-americano e em Portugal o limite máximo das penas são os 25 anos.

Em 2013, a justiça norte-americana condenou Renato Seabra a uma pena que pode ir de 25 anos a prisão perpétua.

Em 2035, um ano antes do limite da pena, o jovem poderá pedir liberdade condicional mas esta poderá ser revista até ao fim dos dias de Renato Seabra.

 

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