Pedro Fraga partiu para o Campeonato da Europa de remo, em Sevilha (Espanha), com o peso de toda uma modalidade nos ombros: com a nova direção da Federação a tentar resolver o problema da insolvência, o remador do Sporting estreava-se na categoria de skiff ligeiro, depois de ter sido finalista olímpico com Nuno Mendes.
Os tempos de Fraga no skiff também aumentavam a pressão, como o próprio admitiu após a prova: dentro da normalidade, o triunfo seria decidido entre o português e Henrik Stephansen, o bicampeão mundial. Assim foi, com o dinamarquês a vencer, com o tempo de 7m37s93, e Fraga a sagrar-se vice-campeão europeu, com mais 91 centésimos de segundo.
“Nas provas anteriores já tinha analisado os adversários e sabia que, em princípio, a questão da vitória seria decidida entre mim e ele, pese embora o currículo do atleta alemão”, adiantou o remador nacional, elogiando o rival que se sagrou “campeão do mundo de forma destacada nos últimos dois anos”.
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