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Relvas e as ausências no 25 de abril: “O Governo está a trabalhar para libertar Portugal”

miguel_relvas2Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, foi instado a comentar as ausências de personagens de abril, nos atos solenes do 38.º aniversário do 25 de Abril. Relvas subscreve as palavras de Passos e assume que o executivo está a “trabalhar para libertar” o país.

Em protesto contra a perda das conquistas de 1974, associações de militares ficam de fora das comemorações do 25 de Abril, o que suscitou ausências notadas, de Mário Soares e Manuel Alegre, por exemplo. O primeiro-ministro acusa “certas personalidades” de quererem “protagonismo em datas especiais” e Miguel Relvas subscreve a ideia.

“Não sou comentador, pelo que não teço comentários sobre as palavras do primeiro-ministro. No entanto, subscrevo-as”, afirmou Miguel Relvas, ontem. O ministro dos Assuntos Parlamentares esclareceu que o executivo “está trabalhar para libertar Portugal” das políticas a que está obrigado a aplicar, palavras mal entendidas, em dia de celebrar a Liberdade.

Miguel Relvas justificou que as medidas do Governo “vão permitir ultrapassar as dificuldades” e sustenta que o executivo avança com “sensatez e equilíbrio”. Por isso, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares concorda com Passos Coelho e não concorda as ausências e o protesto no dia 25 de abril, nos atos solenes da celebração.

Recorde-se que a Associação 25 de Abril revelou que primará pela ausência em todos os atos oficiais nacionais evocativos da Revolução. As razões encontram-se nas políticas de Passos Coelho.

O Governo é acusado de “configurar um ciclo político que está contra os ideais e valores” das conquistas de 1974. Mário Soares e de Manuel Alegre também faltam às comemorações, o que mereceu um comentário crítico de Passos Coelho, que se disse “habituado a que figuras políticas queiram protagonismo nas datas especiais”.

“O 25 de abril é uma data muito importante para Portugal e não pode ser utilizada para outros fins que não sejam a celebração da Liberdade”, diz o primeiro-ministro, em declarações à imprensa, prestadas à margem de uma conferência sobre ciência, que decorreu ontem em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian.

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