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Relvas diz que Governo não recua na decisão de eliminar tolerância no Carnaval de 2013

miguel_relvas3Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, assume que em 2013 o Governo vai repetir a decisão de eliminar a tolerância de ponto no Carnaval. Em entrevista à TVI 24, Relvas acusou alguns municípios de “falta de rigor”, com gastos excessivos nos festejos, apesar do fim da tolerância. Essas autarquias que “devem milhões” e contrataram serviços a entidades que já eram suas credoras, segundo o membro do Governo.

O ministro Miguel Relvas, que falava em entrevista à TVI, criticou as Câmaras Municipais que ‘furaram’ a ordem do Governo e concederam tolerância de ponto no Carnaval. Segundo o titular da pasta dos Assuntos Parlamentares, essas autarquias deram um mau exemplo de gestão.

“Há Câmaras Municipais que decidiram conceder tolerância de ponto neste Carnaval e que devem milhões de euros a quem lhes forneceu serviços”, acusou Miguel Relvas, que lembra que esses municípios “estão numa situação particularmente delicada”, pelo que se “exige rigor” aos seus líderes.

Estas entidades públicas merecem um reparo de Miguel Relvas, que devem seguir o caminho do rigor que o poder central define: “Também às Câmaras Municipais é exigido um esforço muito grande neste caminho de Portugal”.

Miguel Relvas garantiu ainda que, no próximo ano, o Governo não altera os planos: no Carnaval, não haverá tolerância de ponto. As críticas pela decisão de Passos Coelho passam ao lado do executivo.

“Não passa pela cabeça ninguém que um Governo coerente, com um denominador comum, andasse a saltitar de ano para ano. A decisão deste ano é para repetir em 2013”, afirmou o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

Relvas não se mostrou preocupado com as críticas feitas pelo fim da tolerância de ponto no Carnaval: “O tempo demonstrará quem sabe gerir a coisa pública e quem merece a confiança dos portugueses”.

O ministro abordou a questão do BPN e colocou de lado um cenário de criação de uma comissão de inquérito. “O Tribunal de Contas vai fazer uma auditoria. Estas matérias não são circo político…”, afirmou Miguel Relvas.

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