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Relação com Mayorga “foi completamente consensual”, frisa advogado de Ronaldo

Peter S. Christiansen, o advogado que defende Cristiano Ronaldo no caso da acusação de violação, reiterou a inocência do craque e denunciou a divulgação de documentos com “partes significativas alteradas ou fabricadas”.

O jurista emitiu um longo comunicado para se apresentar como representante legal de CR7 “na sequência de uma recente ação cível baseada em eventos supostamente ocorridos em 2009”, ou seja, a violação alegada por Kathryn Mayorga.

O advogado reconheceu a legalidade de um acordo assinado entre Ronaldo e Mayorga, em 2010, pelo qual ambos “renunciaram a quaisquer outros direitos”.

Acusando a norte-americana de ter violado esse acordo, Peter S. Christiansen frisou que “Cristiano Ronaldo nega veementemente todas as acusações constantes da referida ação cível, em coerência com o que tem feito nos últimos nove anos”.

Mas o representante legal do jogador denuncia ainda que muitos dos documentos que têm sido citados, contendo declarações de Ronaldo, são “puras invenções”.

“Em 2015, dezenas de entidades (incluindo sociedades de advogados) em diferentes partes da Europa foram atacadas e os seus dados eletrónicos roubados por um criminoso cibernético”, começou por contextualizar.

“Esse hacker tentou vender tal informação, e um meio de comunicação acabou irresponsavelmente por publicar alguns dos documentos roubados, partes significativas dos quais foram alteradas e/ou completamente fabricadas”, insistiu.

O advogado repetiu, “para que não haja dúvidas”: a posição de Cristiano Ronaldo “sempre foi, e continua a ser, a de que o que aconteceu em 2009 em Las Vegas foi completamente consensual”.

“Cristiano Ronaldo não nega que aceitou celebrar um acordo, mas as razões que o levaram a fazê-lo estão, no mínimo, a ser distorcidas. Esse acordo não representa de modo algum uma confissão de culpa”, frisou.

Peter S. Christiansen concluiu que CR7 vai defender-se das “acusações ultrajantes feitas contra ele”, mesmo que esteja agora envolvido “no tipo de litigiosidade que é muito comum nos Estados Unidos”.

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