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Reino Unido vai superar Alemanha como a maior economia europeia

Em cinco anos, o Reino Unido vai ultrapassar a França e até 2030 vai destronar a Alemanha como a maior economia da Europa. As previsões são do CEBR, um instituto britânico que destaca a importãncia da demografia, do regime fiscal e do fluxo migratório.

O Centre for Economics and Business Research (CERB), um instituto britânico vocacionado para a análise económica, traçou os cenários mais prováveis para a evolução das principais economias mundiais e atingiu uma conclusão relevante: o Reino Unido só deve precisar de cinco anos para ultrapassar a França e, com mais tempo, vai ainda desalojar a Alemanha como a principal economia europeia.

As conclusões baseadas na análise de três vetores que, conjugados, conferem uma grande vantagem à economia britânica: o Reino Unido tem uma demografia, um regime fiscal e um fluxo migratório mais favoráveis do que acontece nos restantes países europeus. Até 2030, o aproveitamento desses fatores levará a economia britânica a ultrapassar a Alemanha como ‘o motor da Europa’.

“Uma demografia favorável, a continuação de imigração e uma muito menor exposição aos problemas da Zona Euro combinam-se com impostos relativamente mais baixos para encorajar um crescimento mais rápido do que na maior parte das economias ocidentais”, salienta o resumo do estudo “World Economic League Table”, citado pela Bloomberg.

Mas a Alemanha não será o único gigante da economia a ficar para trás. Em 2028, o CERB prevê que a China assuma a liderança mundial, fazendo os EUA caírem para o segundo posto, enquanto a Índia terá uma economia mais forte do que o Japão e fechará o pódio.

A economia do Reino Unido chegará a ocupar o quinto lugar a nível mundial, mas deverá ceder esse posto em 2023 ao Brasil: a potência sul-americana deverá ainda ultrapassar a Alemanha nesse ano. Cinco anos depois, será a vez da Índia atingir o quinto lugar, superando a antiga metrópole e ainda o Japão.

Numa conferência de apresentação do relatório, o presidente-executivo do CEBR defendeu que o Reino Unido deveria voltar a afastar-se da Europa, consumando a saída da União Europeia. “O meu instinto é de que, no curto prazo, o impacto da saída seria sem dúvida negativo, mas num período de 15 anos seria, provavelmente, positivo”, afirmou Douglas McWilliams.

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