Economia

Rehn confia no “sucesso” dos resgates impostos à Irlanda e à Espanha

olli rehnApesar do falhanço da Grécia, Olli Rehn confia que os resgastes impostos a Irlanda e Espanha vão ser concluídos “com sucesso”. O comissário europeu dos Assuntos Económicos diz ser “muito cedo para avaliar” a possibilidade dos dois países recorrerem a um programa cautelar.

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, salientou hoje os dados positivos apresentados por Irlanda e Espanha, prestes a “concluir com sucesso” os programas de ajustamento, ao contrário do falhanço da Grécia e das dúvidas sobre Portugal. “Ambos os países, Irlanda e Espanha têm muitas chances de concluir com sucesso os seus programas”, salientou Olli Rehn, à entrada para uma reunião do Eurogrupo.

Embora o ajustamento de Irlanda e Espanha esteja prestes a ser um “sucesso”, nenhum responsável aborda a possibilidade de um ou de ambos os países recorrerem a um programa cautelar. “É muito cedo para avaliar qual vai ser a decisão final. Ainda temos algumas semanas”, desvalorizou o comissário europeu: “Irlanda e Espanha assistiram a uma importante reviravolta nas economias, apoiada pelas programas de assistência financeira da União Europeia e no caso da Irlanda, também do Fundo Monetários Internacional”.

A mesma cautela é exercida quando o tema é o resgate a Portugal. Em vésperas de ser conhecido o Orçamento de Estado para 2014, Olli Rehn prefere destacar o bom trabalho feito na Irlanda: “estamos agora a trabalhar para concluir com sucesso o programa irlandês e assegurar a saída bem sucedida da Irlanda do programa de ajustamento”.

Até porque, para a moeda única, também é preocupante o cenário nos Estados Unidos, com o bloqueio orçamental a ditar a possibilidade da maior economia do mundo falhar os compromissos com os credores. “É muito importante que os Estados Unidos possam superar o bloqueio orçamental”, explicou o comissário europeu: “de outro modo, poderemos ter consequências dramáticas na economia mundial e, claro poderá ter ramificações negativas na recuperação ainda insipiente da economia europeia”.

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